esse documentario argentino que está totalmente disponivel na internet para assisti-lo, copia-lo, exibi-lo, transforma-lo...será nosso ponto de partida para uma roda de conversa sobre mudanças de paradigma na educação, que acontecerá amanhã, dia 31 de agosto, a partir das 19hs, na casa jaya
irei compartilhar minhas vivencias com meus filhos fora da escola e com outras familias que tenho acompanhado nesse intenso e maravilhoso processo
caso alguem tenha interesse em exibir o filme para algum grupo e quiser organizar uma roda de conversas, conte comigo!
30.8.12
5.8.12
ENCONTRO COM O SILENCIO
na educação ativa todos estão aprendendo, crianças, adultos, educadores, especialistas...
aprender não é aquisição de conhecimento, não é um processo aditivo
não pode haver julgamento e nem avaliação
todo aprendizado se inicia no encontro com a gente mesmo
aprender é liberador de energia
é motivador de ação
estive por 11 dias na chapada dos veadeiros, na vila de são jorge com minhas duas filhas
só nós três
na imensidão da natureza
em suas cachoeiras, rios gelados
um céu sem fim
me dei conta que poderia estar em silencio ao lado delas
sem direcionar seus olhares
sem precisar entrete-las, convence-las, nem guia-las em um ambiente que tão claramente se impõe e define suas regras
com o silencio veio a presença indispensável para estar com duas crianças pequenas em trilhas, pedras, rios, correnteza, quedas d´aguas
com a presença veio o ritmo
um ritmo muito mais dilatado do que no cotidiano paulista
com o ritmo veio a confiança
e a afirmação dos interesses de cada uma de nós
11 dias de silencio, presença, ritmo, confiança, afirmação...
juntamente com os banhos de rio tivemos o encontro de culturas populares
12 tribos indígenas compartilhando seus modos de vida
muitos shows de musicas de raízes de todo país
muita dança
aprender não é aquisição de conhecimento, não é um processo aditivo
não pode haver julgamento e nem avaliação
todo aprendizado se inicia no encontro com a gente mesmo
aprender é liberador de energia
é motivador de ação
estive por 11 dias na chapada dos veadeiros, na vila de são jorge com minhas duas filhas
só nós três
na imensidão da natureza
em suas cachoeiras, rios gelados
um céu sem fim
me dei conta que poderia estar em silencio ao lado delas
sem direcionar seus olhares
sem precisar entrete-las, convence-las, nem guia-las em um ambiente que tão claramente se impõe e define suas regras
com o silencio veio a presença indispensável para estar com duas crianças pequenas em trilhas, pedras, rios, correnteza, quedas d´aguas
com a presença veio o ritmo
um ritmo muito mais dilatado do que no cotidiano paulista
com o ritmo veio a confiança
e a afirmação dos interesses de cada uma de nós
11 dias de silencio, presença, ritmo, confiança, afirmação...
juntamente com os banhos de rio tivemos o encontro de culturas populares
12 tribos indígenas compartilhando seus modos de vida
muitos shows de musicas de raízes de todo país
muita dança
circo
rituais
vida comunitária
nada ensinei as minhas pequenas, deixei-as livres para olharem para o lado que lhes interessavam
cessei todo conhecimento sobre mim mesma e sobre elas
observar, olhar, escutar, sentir, tudo isso faz parte do aprender
e não aprendemos se já sabemos, é necessário esvaziar-se de todo conhecimento
só me restava o silencio e a presença
foi libertador!
de volta a são paulo a afirmação que não se direciona o aprendizado
aqui estão elas cantando, dançando, se pintando como os índios
tocando instrumentos
brincando de repentista
tudo o que nos permeou nos nossos dias na chapada está aflorando em cada uma de nós nesses dias aqui em casa
cada uma do seu jeito
sem duvida aprendemos muito, sem saber, sem julgar e nem avaliar
simplesmente aprendemos
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