não é de hoje a minha paixão por essa experiencia polirritmica que vivemos a cada encontro que nos ultimos 5 anos estamos trazendo para são paulo, buenos aires, salvador e vale do capão
experimentei taketina pela primeira vez no ano 2000 em londres e ainda me é muito presente a sensação de encontrar o estado de estar presente como nunca tinha vivido antes
desde 2008 firmei essa parceria com henning von vangerow, um professor de taketina muito experiente, além de ser psicologo, ator, musico e uma pessoa encantadora
nesse blog tem alguns posts sobre essa experiencia, procure por taketina e la voce encontrará um pouco da amplitude dessa experiencia
nosso workshop será nos dias 20 (sabado) e 21 (domingo) de outubro das 14h as 18h
Local: Caleidos
Rua Mota Pais, 213
Vila Ipojuca - Lapa
São Paulo - SP / 05054-000
Incrições: anavidaativa@gmail.com
valor 300 reais
atenção: este ano teremos somente 30 vagas
17.9.12
9.9.12
UMA NOVA CULTURA
estamos livres dentro da prisão da cultura patriarcal
podemos escolher como viver, como educar nossos filhos, como parir, como sepultar nossos mortos, ser religioso ou ateísta...estamos livres para escolher como viver, dentro da prisão da cultura patriarcal
por isso nossas escolhas são tão reducionistas
por isso as mudanças são tão conflituosas
estamos sempre em reforma e somente em reforma
porque vivemos nossas vidas cotidianas sustentando a cultura patriarcal
mudamos, mas não transmutamos
como define humberto maturana, a cultura patriarcal se caracteriza pela competição, pela luta, pelas hierarquias, pela autoridade, pelo poder, pelo crescimento, pela apropriação de recursos, pela justificação racional do controle e da dominação dos outros por meio da apropriação da verdade (pelo conhecimento)...
e esses continuam sendo nossos valores, de modo mais grosseiro ou mais refinado
ou não falamos em lutar por um mundo melhor? em fazer bom uso do poder? em educar nossos filhos para serem alguem na vida? em querer usar o nosso conhecimento e capacidade intelectual para convencer alguem a pensar do modo que acreditamos ser o melhor para todos?
na nossa cultura patriarcal não aceitamos os desacordos como situações legitimas, se há desacordo há rompimento...
então o que estamos fazendo? mudando o método de ensino? tirando os filhos da escola? parindo em partos humanizados? criando rituais? tudo isso e muito mais sem abrir mão da cultura patriarcal
deixamos de lado as instituições e imediatamente criamos outra
por isso estamos em crise
não da para querer continuar a vida do mesmo modo e ao mesmo tempo querer que tudo mude e simplesmente fique melhor
a necessidade genuína de uma mudança na educação de nossos filhos, na mudança no modo de nascer e morrer, na mudança de vida implica em ir além da liberdade dentro da cultura patriarcal
uma nova cultura precisa ser criada para sairmos desse lugar tão desconfortável e conflituoso
quem cria e sustenta uma cultura é cada um de nós
a criação de uma cultura começa em cada um de nós, independente de uma sociedade
somos criadores de realidade, se criamos em cada um de nós uma nova cultura, essa cultura surgirá
se queremos viver em colaboração, temos que deixar de viver em competição, simples assim, nem mesmo competir com o velho paradigma, e vivendo em colaboração criamos um modo de vida colaborador
por isso que o trabalho é em cada um de nós e não no mundo
em cada um de nós e com o mundo
esse cada um de nós que está dentro e fora ao mesmo tempo
esse cada um de nós que surge nas relações
não se transmuta no isolamento
se transmuta no cotidiano, em ato, no acontecimento
não é no futuro
se transmuta hoje e agora, é só exercitar, insistir, ficar atento, confiar na capacidade de amar incondicionalmente e aos pouco o mundo vai clareando, a realidade vai sendo criada, e a vida torna-se necessária e cheia de sentido
podemos escolher como viver, como educar nossos filhos, como parir, como sepultar nossos mortos, ser religioso ou ateísta...estamos livres para escolher como viver, dentro da prisão da cultura patriarcal
por isso nossas escolhas são tão reducionistas
por isso as mudanças são tão conflituosas
estamos sempre em reforma e somente em reforma
porque vivemos nossas vidas cotidianas sustentando a cultura patriarcal
mudamos, mas não transmutamos
como define humberto maturana, a cultura patriarcal se caracteriza pela competição, pela luta, pelas hierarquias, pela autoridade, pelo poder, pelo crescimento, pela apropriação de recursos, pela justificação racional do controle e da dominação dos outros por meio da apropriação da verdade (pelo conhecimento)...
e esses continuam sendo nossos valores, de modo mais grosseiro ou mais refinado
ou não falamos em lutar por um mundo melhor? em fazer bom uso do poder? em educar nossos filhos para serem alguem na vida? em querer usar o nosso conhecimento e capacidade intelectual para convencer alguem a pensar do modo que acreditamos ser o melhor para todos?
na nossa cultura patriarcal não aceitamos os desacordos como situações legitimas, se há desacordo há rompimento...
então o que estamos fazendo? mudando o método de ensino? tirando os filhos da escola? parindo em partos humanizados? criando rituais? tudo isso e muito mais sem abrir mão da cultura patriarcal
deixamos de lado as instituições e imediatamente criamos outra
por isso estamos em crise
não da para querer continuar a vida do mesmo modo e ao mesmo tempo querer que tudo mude e simplesmente fique melhor
a necessidade genuína de uma mudança na educação de nossos filhos, na mudança no modo de nascer e morrer, na mudança de vida implica em ir além da liberdade dentro da cultura patriarcal
uma nova cultura precisa ser criada para sairmos desse lugar tão desconfortável e conflituoso
quem cria e sustenta uma cultura é cada um de nós
a criação de uma cultura começa em cada um de nós, independente de uma sociedade
somos criadores de realidade, se criamos em cada um de nós uma nova cultura, essa cultura surgirá
se queremos viver em colaboração, temos que deixar de viver em competição, simples assim, nem mesmo competir com o velho paradigma, e vivendo em colaboração criamos um modo de vida colaborador
por isso que o trabalho é em cada um de nós e não no mundo
em cada um de nós e com o mundo
esse cada um de nós que está dentro e fora ao mesmo tempo
esse cada um de nós que surge nas relações
não se transmuta no isolamento
se transmuta no cotidiano, em ato, no acontecimento
não é no futuro
se transmuta hoje e agora, é só exercitar, insistir, ficar atento, confiar na capacidade de amar incondicionalmente e aos pouco o mundo vai clareando, a realidade vai sendo criada, e a vida torna-se necessária e cheia de sentido
1.9.12
MÃOS A OBRA!
na nossa escolarização desenvolvemos a crença de que há uma realidade pronta e que precisamos aprender a ser alguem nessa realidade
mas sempre existiu essa realidade? a vida sempre foi assim? - essas são perguntas desconcertantes feita por uma criança de 6 anos
de modo genial humberto maturana, biólogo pesquisador, nos inspira em seus escritos comprovando que nós somos criadores de realidade, não somos vitimas de uma realidade pronta, somos cúmplices
apesar de não nos darmos conta vivemos na realidade de criamos, aprendemos a criar essa realidade através de crenças, de hábitos, por conta do medo em assumir a responsabilidade dessa criação e a capacidade real que temos de transmutar
mas podemos perceber que de modo consciente ou inconsciente estamos criando outra realidade, e alguns, mesmo sem se dar conta já estão participando dessa criação, apesar de se acharem simples espectadores dessa outra realidade
vi isso acontecer ontem em um encontro estimulante que tivemos na casa jaya onde assistimos parte do documentario la educacion prohibida
todos que estavam ali presentes, faziam parte da criação dessa outra realidade, porem muitos acreditavam serem espectadores e ouvintes de pessoas que estavam conseguindo criar um novo modo de vida
do mesmo modo que acreditamos ser apenas plateia da realidade que vivemos hoje
para os que assumem a criação fica o trabalho de transmutar crenças, hábitos, ações e fazer parte efetiva dessa criação, para os outros surge o conflito
pensando-se incapaz da mudança resta sonhar com uma outra realidade enquanto investe todas as suas ações no velho paradigma
por isso não há escapatória, precisamos trabalhar sobre nosso modo de vida, o trabalho é em nós para que a transmutação aconteça
e o trabalho sobre nós mesmos não acontece isolado do mundo, dentro de nós, em particular
o trabalho em nós é publico e acontece no entre, no fora, na relação, em ato, na ação, com o outro, no mundo
porque se começamos a querer mudar o paradigma mudando o mundo, traremos junto as mesmas crenças e hábitos tão presentes em nós e que determinam nossas ações e que mantem viva essa realidade não desejada
e o resultado disso será um refinamento, uma melhora do que não está bom, mas o que está ruim continuará sendo produzido por nós
será somente uma teoria, uma ideia, a intelectualização de um novo paradigma, mas na pratica continuaremos com as mesmas ações
e não são as ideias, nem os conhecimento, nenhuma teoria que nos transformam, mas sim a pratica cotidiana de desinvestirmos os nossos hábitos, as velhas crenças, o modo de vida impotente, pois assim, aos pouco, essa realidade não desejada vai desaparecendo, e em seu lugar surge a realidade que queremos, que merecemos, que somos responsáveis e criadores
mãos a obra!
mas sempre existiu essa realidade? a vida sempre foi assim? - essas são perguntas desconcertantes feita por uma criança de 6 anos
de modo genial humberto maturana, biólogo pesquisador, nos inspira em seus escritos comprovando que nós somos criadores de realidade, não somos vitimas de uma realidade pronta, somos cúmplices
apesar de não nos darmos conta vivemos na realidade de criamos, aprendemos a criar essa realidade através de crenças, de hábitos, por conta do medo em assumir a responsabilidade dessa criação e a capacidade real que temos de transmutar
mas podemos perceber que de modo consciente ou inconsciente estamos criando outra realidade, e alguns, mesmo sem se dar conta já estão participando dessa criação, apesar de se acharem simples espectadores dessa outra realidade
vi isso acontecer ontem em um encontro estimulante que tivemos na casa jaya onde assistimos parte do documentario la educacion prohibida
todos que estavam ali presentes, faziam parte da criação dessa outra realidade, porem muitos acreditavam serem espectadores e ouvintes de pessoas que estavam conseguindo criar um novo modo de vida
do mesmo modo que acreditamos ser apenas plateia da realidade que vivemos hoje
para os que assumem a criação fica o trabalho de transmutar crenças, hábitos, ações e fazer parte efetiva dessa criação, para os outros surge o conflito
pensando-se incapaz da mudança resta sonhar com uma outra realidade enquanto investe todas as suas ações no velho paradigma
por isso não há escapatória, precisamos trabalhar sobre nosso modo de vida, o trabalho é em nós para que a transmutação aconteça
e o trabalho sobre nós mesmos não acontece isolado do mundo, dentro de nós, em particular
o trabalho em nós é publico e acontece no entre, no fora, na relação, em ato, na ação, com o outro, no mundo
porque se começamos a querer mudar o paradigma mudando o mundo, traremos junto as mesmas crenças e hábitos tão presentes em nós e que determinam nossas ações e que mantem viva essa realidade não desejada
e o resultado disso será um refinamento, uma melhora do que não está bom, mas o que está ruim continuará sendo produzido por nós
será somente uma teoria, uma ideia, a intelectualização de um novo paradigma, mas na pratica continuaremos com as mesmas ações
e não são as ideias, nem os conhecimento, nenhuma teoria que nos transformam, mas sim a pratica cotidiana de desinvestirmos os nossos hábitos, as velhas crenças, o modo de vida impotente, pois assim, aos pouco, essa realidade não desejada vai desaparecendo, e em seu lugar surge a realidade que queremos, que merecemos, que somos responsáveis e criadores
mãos a obra!
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