a grande dificuldade de viver em transmutação é testemunhar a velha civilização desmoronando diante de nossos olhos, precisamos estar preparados para ver o conhecido desaparecer
isso não é uma experiência simples e fácil, mesmo quando queremos a mudança, sentimos medo, dor e ansiedade ao vermos a mudança acontecer
mas quando experienciamos a transformação, reconhecemos que não é tão complicado como imaginávamos
porque o poder de transmutação está em nós, e não depende de nossa capacidade intelectual, ou nossa situação econômica, ou nosso status social
é uma questão biológica
estamos biologicamente preparados para criarmos uma outra civilização, para criarmos uma outra era
uns chamam de "era do amor", outros de "era da criação", ou ainda, "era de ouro", todos estão de acordos que é uma "era encantadora"
para isso precisamos desinvestir muitas praticas que estão sendo cultivadas em nós desde nosso nascimento
principalmente a sensação de que somos ilegítimos e precisamos nos condicionar para pertencermos a uma sociedade, que precisamos nos adaptar, que precisamos jogar esse jogo especulador da troca, da barganha, da pechincha, da justiça, da moral, do poder…
mas uma hora sentimos despertar em nós a sensação de não querer mais jogar esse jogo anti-vida, e que é possível viver de outro modo, hoje, agora!
cresce em nós a sensação de legitimidade, de uma existência incondicional, capaz de criar nossa realidade, nosso modo de vida, sustentada por outra base, ativada por outras regras
esse é um caminho repleto de paradoxos, começando por nosso processo autopoietico (o modo como existimos), nos criamos constantemente em relação
o ato de auto criar-se está atavicamente ligado as relações, a todas as relações
as relações despertam e exercitam nossos sentidos, precisamos da relação com a luz para que nossos olhos enxerguem, precisamos da relação com o som para que nossos ouvidos escutem…
para sabermos sobre nós mesmos, precisamos observar o modo como nos relacionamos com os outros
então nos damos conta que quando nos relacionamos com os outros estamos na verdade nos relacionando conosco, agimos conforme nossas emoções e não conforme as emoções dos outros
quanto mais acesso temos as nossas emoções, através de nossas sensações, ativadas pelos nossos sentidos, mais conseguiremos percorrer o caminho da criação, em todas as nossas relações
esse é o convite para a próxima jornada - jornada das relações
ela acontecerá no amalaya, no retiro de 30 horas durante os dias 15 e 16 de junho
para mais informações e inscrições escreva para anavidaativa@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário